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Do eucalipto à celulose, veja como se produz o carro-chefe das exportações de MS

Do eucalipto à celulose, veja como se produz o carro-chefe das exportações de MS

Data de Publicação: 13 de março de 2025 16:56:00 Campo Grande News acompanhou a produção na fábrica de celulose instalada em Ribas Por Maristela Brunetto

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Por Maristela Brunetto/Campo Grande News 

Das árvores da espécie eucalipto à celulose que é vendida para fábricas produzirem diferentes produtos de papel, as fábricas instaladas em Mato Grosso do Sul -já são 4- contam com muita tecnologia e processos químicos. A unidade mais recente foi inaugurada na metade do ano passado pela Suzano, em Ribas do Rio Pardo, e agora foi aberta pela primeira vez para a imprensa conhecer o processo fabril. A celulose se tornou o principal produto exportado pelo Estado, superando a carne e os grãos.

Na manhã desta quarta-feira, o Campo Grande News foi o primeiro veículo de comunicação da Capital a visitar toda a planta e conhecer o passo a passo desse trabalho, que envolve cerca de 3 mil pessoas, sendo 2 mil no cultivo das florestas e cerca de 1 mil na fábrica, que ocupa uma área de 4,5 milhões de metros quadrados na margem direita da BR-262, entre Ribas e Água Clara.

É a maior fábrica em volume de produção em linha única no mundo, totalizando 2.550 milhões de toneladas por ano- um investimento de R$ 22,2 bilhões, o maior já feito pela empresa. Já a unidade da Suzano em Três Lagoas, que tem duas plantas, é a maior fábrica em volume, com 3,2 milhões de toneladas somando o que cada uma produz.

É um trabalho permanente, com operação 24 horas por dia os sete dias da semana. Somente a cada 15 meses há uma paralisação geral de 10 dias para manutenção das máquinas. Quem percorre as estruturas é surpreendido pelo gigantismo de tudo.

Dos caminhões que chegam com a madeira até o embarque da celulose em trens para envio ao destino final (quase a totalidade é exportada para EUA, Ásia e Europa) todo o processo é mecanizado e monitorado. Diferente da ideia que se tem, a maioria das pessoas não está no chamado chão de fábrica, mas no monitoramento do trabalho feito pelas máquinas. Há paredes e mais paredes cheias de painéis com telas e computadores com números onde tudo é seguido em tempo real.

 

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