Seguindo a desenfreada série de gastos milionários em período eleitoral, o prefeito de Ribas do Rio Pardo (MS), João Alfredo Danieze do PT, anunciou em agosto a Dispensa de Licitação 071/2024 no valor global de R$ 573.082,42 (quinhentos e setenta e três mil, oitenta e dois reais e quarenta e dois centavos).

Desta vez, a estranheza na ação da Gestão João Alfredo foca em contratar uma instituição sediada na cidade de Curitiba, capital do Paraná.

Consolidando a incoerência do sujeito eleito em 2021 o com discurso de que tudo seria diferente e que, empresas locais seriam prioridade.

Nitidamente, o prefeito decidiu repetir a tática da velha política ao movimentar milhões em contratos durante a campanha, expondo uma série de licitações que poderiam ter sido feitas bem antes do período eleitoral.

João Alfredo tenta desde 2021, se intitular como "o político honesto", mas contratar por mais de meio milhão, sem licitação, uma instituição do Estado do Paraná, apenas para definir planta e georreferenciamento, está longe, no mínimo, da moralidade, quiçá da honestidade.

Este é mais um contrato que coloca em xeque a lisura da atual administração e será denunciado ao Tribunal de Contas do Estado. 

Neste mês de setembro, o Tribunal de Contas de Mato Grosso do Sul (TCE-MS) já barrou dois processos de licitação neste período. O primeiro deles foi no valor de R$ 4,5 milhões para a compra de computadores. O segundo, no valor de R$ 3,4 milhões, foi para a compra de material esportivo. Essas duas licitações foram suspensas pelo fato de o TCE-MS ter encontrado irregularidades.

Uma terceira licitação está em análise no TCE-MS. Neste caso, o valor é de R$ 6,7 milhões e o dinheiro será aplicado no aluguel de palcos para a realização de shows na cidade.

O mais curioso é como os valores das licitações barradas por irregularidades são próximos das licitações que estão em análise. As duas licitações barradas e suspensas pelo TCE-MS somam R$ 7,9 milhões. Já as licitações que estão em análise – quando somadas – atingem o valor de R$ 7,3 milhões.

Da Redação/Rio Pardo News