Em 10 anos, número de empresas de serviços em MS cresce quase 50%
Data de Publicação: 28 de agosto de 2024 13:59:00 Maior número de empresas está ligada aos serviços profissionais, administrativos e complementares
Os serviços profissionais, administrativos e complementares lideram o índice. (Foto: Licia Rubinstein) |
Por Jéssica Fernandes - CAMPO GRANDE NEWS
Em dez anos, o número de empresas estabelecidas em Mato Grosso do Sul cresceu quase 50%. Os dados integram a Pesquisa Anual de Serviços (PAS) divulgados nesta quarta-feira (28) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
De 2013 a 2022, a quantidade de empresas no setor de serviços saiu de 15.054 para 22.496 mil, o que representa crescimento de 49.4%. Dessa porcentagem, 43.4% correspondem à receita gerada pelo setor dos transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio.
O maior número de empresas abertas está ligado aos serviços profissionais, administrativos e complementares. Ao todo, nos períodos analisados, 7.690 empreendimentos foram contabilizados, respondendo por 34,2%.
Na sequência estão os serviços prestados às famílias com 5.417 mil que equivale a 24,1% e transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio com 3.349 que equivale a 14,9%.
Receita bruta - A pesquisa também revelou que a receita bruta de serviços cresceu 135,4% em uma década. Em 2013, o setor de serviços não financeiros do Estado gerou receita bruta de R$ 14,1 bilhões, enquanto em 2022 o valor chegou a R$ 33,3 bilhões.
A atividade com maior participação em receitas foi transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (R$ 14,4 bilhões), responsável por 43,4% das receitas. Dentro deste, o setor de transporte rodoviário ganha destaque, com R$ 9,9 bilhões de receita.
Nas demais atividades, serviços profissionais, administrativos e complementares foram responsáveis por R$ 6,1 bilhões, seguido pelos serviços de informação e comunicação, R$ 5,2 bilhões, serviços prestados às famílias, com R$ 3,9 bilhões.
A nível nacional, MS está na 15ª posição de maior contribuição, sendo que o Estado de São Paulo é a unidade de federação que lidera a maior receita com R$ 1,3 trilhões. Já o que registra a menor contribuição é o Amapá, com R$ 2,2 bilhões de receita bruta.
Gastos com salários - Outro lado do levantamento trata a respeito dos gastos com salários, retiradas e remunerações em MS. Nos últimos 10 anos, os gastos aumentaram mais de R$ 2,4 bilhões, porém o salário médio caiu no mesmo período.
Na comparação, em 2013 os gastos eram de R$ 1,8 bilhão e em 2022 subiu para R$ 4,2 bilhões. Dentre os setores, dois segmentos se destacaram na concentração dos valores destinados a esta variável: Serviços profissionais, administrativos e complementares, com R$ 1,5 bilhão.
Na sequência vem transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio, com R$ 1,1 bilhão. Neste último, destaque para o segmento do transporte rodoviário, que concentrou sozinho R$ 834,6 milhões dos gastos com salários, retiradas e outras remunerações.