Da redação/Rio Pardo News 

Um vídeo enviado por mães de alunos que utilizam diariamente o transporte escolar da zona rural de Ribas do Rio Pardo mostra uma verdadeira tragédia anunciada.

“Olha a situação. Hoje faltou três alunos daqui que não foi pra escola. A Kombi tá lotada. A porta da frente não abre”, denuncia uma mãe.

Juntos com as imagens, as mães enviaram relatos desesperados de quem já não tem mais a quem recorrer. Segundo elas, quando procuram a Secretaria de Educação “sempre tem a mesma resposta”, e nada é resolvido.

“Já tem anos que estamos reclamando, ninguém faz nada”, denuncia uma mãe que preferiu não se identificar, com receio de represálias por parte da Gestão João Alfredo.

FORTE ODOR DE GASOLINA

Se não bastasse a lotação superior à permitida por lei e as péssimas condições do veículo que, segundo denúncias, trafega com ‘a porta caindo’, existe ainda forte odor de gasolina, este causado por transporte irregular de combustível.

“Já perdeu pneu, galão de gasolina. A porta abre e vai perdendo tudo. Até acontecer um acidente mais grave com uma criança”, relata outra mãe desesperada.

VÍDEO!

Desacreditadas diante dos “gestores”, as mães resolveram pedir para seus filhos filmarem a situação criminosa em que os estudantes de Ribas do Rio Pardo (MS) são transportados diariamente, sob a responsabilidade da Prefeitura (Gestão João Alfredo do PT).

Já no início do vídeo é possível ouvir o motorista pedindo para um dos alunos “ir segurando a porta”.

Logo depois, outro aluno sugere que dois homens empurrem a porta da Kombi para tentar fechar. O motorista responde: “Não vai não!”. O motorista desiste de tentar fechar e diz: “Sou obrigado a amarrar”.

Por fim, o motorista puxa o cinto de segurança do passeiro da frente e amarra a porta. A reportagem do Rio Pardo News apurou que o vídeo teria sido gravado na data de hoje (14 de março de 2024). 

GESTÃO JOÃO ALFREDO DO PT SE CALA!

Procurado pela reportagem, o secretário de Educação Nizael Flores, responsável pela pasta, visualizou nossos questionamentos, mas até o fechamento desta matéria não retornou.