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Câmara de Ribas faz eleição com nova visão de trabalho marcada pela independência

Câmara de Ribas faz eleição com nova visão de trabalho marcada pela independência

Fabiana Galvão não disse a que veio até agora, depois de dois anos de mandato. Muita conversa e pouco resultado.

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A vereadora Fabiana Galvão e o Secretário de Governo Aníbal Júnior. 

Por Kleber Souza

Os vereadores de Ribas do Rio Pardo estão preparados para fazer da eleição da nova Mesa Diretora, um marco que sinaliza a independência do Poder Legislativo Municipal. A população precisa ver que “não somos um puxadinho da Prefeitura”, comentam os vereadores alinhados com o desejo do povo.

Hoje, está fácil enxergar vereadores e vereadoras que se elegeram com um discurso e atualmente dizem “amém” sob o pretexto de adotar uma filosofia política pragmática ou, equivocadamente, divulgada como meritocracia.

A vereadora Fabiana Galvão (Patri) está visivelmente destacada como exemplo de incoerência entre a teoria e a prática. Durante a campanha, e boa parte do primeiro ano de mandato, só criticava. Depois de certo tempo, as fotos mostram comportamento político, praticamente, pessoal, muito além do relacionamento institucional que deveria prevalecer.

Flagrantes mostram pleno estreitamento de uma convivência que pode ser considerada bem diferente de alguns outros vereadores que preferiram a distância dos “estrangeiros importados” pelo prefeito. Estrangeiros esses, rotulados também de ‘paraquedistas’ pela própria vereadora Fabiana Galvão em discurso inflamado na tribuna em 31 de outubro de 2017.

Antes de se tornar ‘de dentro da cozinha’ dos paraquedistas, a vereadora Fabiana Galvão criticava frequentemente e de maneira dura as nomeações de ‘pessoas de fora’ feitas pelo prefeito Paulo Tucura. “Estamos menosprezando, humilhando a população de Ribas do Rio Pardo, dizendo que não existem pessoas competentes”, protestou Galvão.

Veja o que a vereadora pensava dos estrangeiros: “Se a Prefeitura de Ribas fosse um time de futebol, ela estava desclassifica. Sabe porquê? Porque só pode ter 3 estrangeiros, e nós já temos 4”, dizia Galvão. Em pouco tempo, mais estrangeiros vieram ocupar cargos de 1º escalão, e a vereadora passou por cima do próprio discurso, e inexplicavelmente mudou a postura. Assista o discurso da vereadora em 2017:

Fabiana Galvão não só deixou de criticar os desmandos do prefeito, mas também se tornou amiga íntima dos forasteiros. Hoje, por exemplo, ela vê o estrangeiro e super-secretário de governo do prefeito, Aníbal Júnior, como “amigo de coração”. Constantemente é vista 

Este posicionamento ambíguo, enfraqueceu a vereadora que era nome certo para encabeçar chapa no processo eleitoral da nova Mesa Diretora, marcado para o próximo dia 3 de dezembro. Afinal, os demais vereadores não desejam ter em cargo de direção, quem tem um pensamento no discurso e outro na prática.

E a questão maior é: de que lado está Fabiana Galvão hoje?

Aníbal (secretário de governo), Fabiana (vereadora), Boca de Lata (vereador) e Molina (Assessor de Comunicação)

As articulações de bastidores apontam dois grupos. Um grupo é formado pela “base do prefeito” e representa o continuísmo que faz hoje da Câmara, um mero ‘puxadinho’ da Prefeitura. A maior dificuldade estaria sendo os ‘combinados’ de janeiro de 2017, bem como, o duelo de egos.

Vereadora Fabiana Galvão

O segundo grupo estaria articulando uma chapa “independente” que poderia, realmente, representar a independência necessária para os dois próximos anos, quando haverá novas eleições municipais.

O novo, ou a nova, presidente precisa ter a seriedade suficiente para falar de igual para igual com o Poder Executivo, considerando os interesses maiores da população. As fotos, muitas vezes, divulgadas pela própria vereadora, mostram abraços, sorrisos, com servidores públicos comissionados rejeitados pela maioria da população como eficientes.

Fabiana Galvão não disse a que veio até agora, depois de dois anos de mandato. Muita conversa e pouco resultado. Pelo contrário, não abandonou a ostentação do abastado poder aquisitivo através de festa glamorosa familiar, onde o que mais pode ser visto foi um decote exagerado.

Há praticamente uma unanimidade, na opinião de analistas políticos, de que este mandato será o suficiente para a empresária retornar aos negócios da família. A Mesa Diretora precisa carece de experiência e responsabilidade e não vaidade.

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