Por Kleber Souza em 30 de setembro de 2020

Os atuais vereadores de Ribas do Rio Pardo seguem quebrando todos os recordes negativos quem um representante do povo pode ter. Quando o assunto é inoperância e ineficiência eles são os primeiros, mas quando o assunto é ligar o povo ao governo, são os últimos. 

Na sessão ordinária desta terça-feira, dia 29, a décima sétima de 2020, foram três proposições e um recorde: 11 minutos e 40 segundos. A sessão ordinária mais curta da história. Antes, neste mesmo mandato (2017/2020), ocorreu uma sessão extraordinária de 4 minutos.

Também chamou a atenção a futilidade de duas proposições. Sebastião Roberto Collis (DEM), o Robertão Funileiro, pediu a restauração da lixeira comunitária que fica no Balneário Mantena. A poucos metros da entrada da sua chácara. “O vereador pedir um negócio simples desse na sessão, deve ser para se aparecer. Era só falar direto com o secretário. Ele sabe disso”, comentou um servidor da Secretaria de Obras.

A vereadora Fabiana Galvão (MDB), deu o ar da graça para pedir manutenção dos brinquedos do parquinho do Bairro Alvorada. Como se os parquinhos dos outros bairros estivessem em condições de uso. A dona da proposição, candidata a prefeita, pode aproveitar as andanças da campanha para verificar agora, o que deferia ter verificado desde 2017.

De útil mesmo, na sessão relâmpago, somente o requerimento da vereadora Sonia (PSDB). Ela, diferentemente de outras épocas, se mostrou preocupada com a falta de peças nos veículos da Secretaria Municipal de Obras.

“Esse requerimento se vem, devido a reclamações. Não vamos aqui citar nomes, nem devemos, mas o que está acontecendo isso no pátio da Secretaria de Obras”.

Será que procede?

Fiscalização

Além das votações, os vereadores também têm o poder e o dever de fiscalizar a administração, cuidando da aplicação dos recursos e observando o orçamento. É dever deles acompanhar o Poder Executivo, principalmente em relação ao cumprimento das leis e da boa aplicação e gestão do dinheiro público.

Também são os vereadores que julgam as contas públicas da cidade, o que acontece todo ano, com a ajuda do tribunal de contas municipal ou do tribunal de contas dos estados, que são órgãos que assessoram na fiscalização do próprio Poder Legislativo.

Você já viu seu vereador fiscalizando?