Tucura e seus assessore em uma das viagens à Brasília-DF

Por Kleber Souza em 25 de agosto de 2020

Ignorando completamente o período de pandemia, a prefeitura municipal de Ribas do Rio Pardo (MS), aditivou no último dia 10, contrato com a empresa Aquidauana Viagens e Turismo LTDA. De acordo com publicação do Diário Oficial, o custo estimado total, deste que é o terceiro termo aditivo é de R$ 265.149,93 (duzentos e sessenta e cinco mil, cento e quarenta e nove reais e noventa e três centavos).

A referida empresa é especializada em serviços de Agenciamento de Viagens. Somente nos últimos 18 meses, de janeiro de 2019 a Junho de 2020, a Gestão Tucura já consumiu R$ 194.079,62 com viagens.

Grande parte desses recursos são gastos com idas improdutivas à capital federal. Quase sempre acompanhado meia-dúzia de secretários, diretores ou assessores que aproveitam para passear. Afinal, não há muito o que fazer por lá. A imprensa nacional já relatou inúmeras como geralmente funciona "o circo" em Brasília-DF e o que há por trás das idas e vindas de prefeitos e vereadores brasileiros até a capital federal.      

Embora a transparência e publicidade dos atos públicos sejam princípios fundamentais da administração pública, o prefeito Paulo Tucura e seu staff, nunca trataram o assunto no linguajar popular, para que os contribuintes entendam o sentido literal desses gastos não essenciais.

A gestão do prefeito Paulo Tucura (DEM) adotou o modus operandi: -Falar com a população, somente após acontecer “o incêndio”. Sempre que há assuntos polêmicos, como recentemente no caso do escândalo do Oxigênio, o prefeito corre para os braços do seu veículo de comunicação local favorito, onde quase sempre não é encurralado, e faz o descarrego de suas falácias infundadas e sem sentido.

O escorregadio líder do executivo sempre deixa a emissora local com o sentimento de 'dever cumprido', mas é especialista em não atender a imprensa, especialmente aquela que questiona e critica suas ações, como fez com o Programa Boca do Povo na semana retrasada. Enquanto isso, com a Câmara falando amém para tudo. Absolutamente tudo.

Segue a Deus dará, a condução dos gastos não essenciais e dispensáveis como esses com viagens, especialmente em época de pandemia em que o recomendado é: FICAR EM CASA.

O prefeito em mais uma de suas viagens improdutivas à capital federal.