O ex-diretor executivo da Gestão Tucura, Paulo Roberto Santana, usou na manhã desta quarta-feira, dia 13, uma nota de esclarecimento para se defender da ‘Operação Combustão’ que realizou busca a apreensão de documentos em sua casa, ontem (12).

De acordo com texto enviado por Paulo Roberto à redação do Rio Pardo News, as duas armas apreendidas em sua residência eram de estima, herdadas do seu falecido pai.

Ele disse ainda que esposa jamais manuseou uma arma de fogo e que faltou razoabilidade dos agentes ao conduzi-la para a Delegacia.

Veja, na íntegra, o texto:    

Bom dia à todos!!!

Em função da operação efetuada em Ribas do Rio Pardo ontem dia 12/05, os policiais que estiveram em minha casa, encontraram no meu cofre duas armas, herança do meu falecido pai e das quais não me desfiz por razões sentimentais. Aguardava o momento em que houvesse condições legais para registra-las. Infelizmente eu não estava em casa e minha esposa, a professora Fernanda, que em nenhum momento da sua vida sequer tocou em uma arma de fogo, apesar de ter dito que elas eram minhas, foi encaminhada para a delegacia. Admito que a lei proíbe armas sem o devido registro legal, mas conduzir uma mãe de família, que quando se casou comigo não trouxe entre seus pertences nenhuma arma, entendo ter sido falta de razoabilidade, até porque todos sabem quem somos... Quem conhece a Fernanda sabe o que ela está sentindo agora.

Faço essa matéria em consideração à ela, aos inúmeros amigos que temos e para que o povo saiba dos fatos como realmente são.

Quanto às buscas de documentos em minha casa deixo claro que nada foi encontrado, e eu atribuo meramente ao fato de eu ter sido diretor da Sec. Obras em 2017 e sinceramente, não me preocupo, pois estou a disposição da justiça para contribuir e prestar quaisquer esclarecimentos! (Paulo Roberto)