Nomeado na semana passada como secretário de Obras do município, o eletrotécnico Bartolomeu Pacheco dos Santos Filho, 39 anos, é sexto nome a ocupar o cargo na desastrosa Gestão Tucura.

Antes dele, dirigiram a pasta o vice-prefeito Luiz Dutra, os forasteiros Aníbal Júnior, Raphael Portela e Wilson Vergo. Por fim, o engenheiro ‘prata da casa’ Nilson Góis. A instabilidade na pasta que causa prejuízo direto ao cidadão, é reflexo do uso político da importante Secretaria. Metade dos ex-secretários de Obras tinham ligação com poderosos da política sul-mato-grossense.

OS DESAFIOS DE BARTT

O 'prata da casa', tem profundo conhecimento na zona urbana e rural do município, adquirido nas épocas de Enersul. Bartolomeu pode fazer em 9 meses o que seus antecessores não fizeram em quase 4 anos. Resta saber se terá autonomia para tal.

Desde a passagem de Izael Passara (in memoriam), nenhum secretário de obras conseguiu atender as demandas da população rio-pardense que, historicamente sofre com os gestores deste setor.

Na secretaria de Obras, o carro-chefe sempre foi a manutenção e conservação das estradas (zona rural) e vias públicas (zona urbana). Esse fator exige dedicação, empenho e conhecimento.

Conforme já noticiado aqui no Rio Pardo News, a limpeza das vias públicas, a coleta de lixo e a iluminação pública, também são tidas como essenciais. Passando pelos reparos em escolas, postos de saúde, além de manutenções em praças e quadras.

Tapar buracos deixou de ser um bom investimento para as vias públicas deterioradas e, a promessa de recapeamento feita pelo ex-secretário Nilson, pode ser determinante no sucesso ou no fracasso do ‘menino Bartt’ no primeiro escalão da Gestão Tucura.

Por Kleber Souza/Rio Pardo News em 15 de abril de 2020