Licença de instalação da fábrica de celulose em Ribas é anunciada na CBN Agro
Segundo o engenheiro Ireno Golin a 'grande planta industrial' sairá do papel em 2019
Expectativa é que o número de hectares de eucaliptos plantados em Ribas do Rio Pardo chegue a 500 mil - Foto: Valdenir Rezende/Correio do Estado |
Por Kleber Souza do Rio Pardo News
Notícia veiculada na manha deste sábado, dia 23, pelo site JP News (Campo Grande) anunciou como certo, o início das obras neste ano de 2019, para implantação em Ribas do Rio Pardo do projeto que irá construir a terceira fábrica de papel e celulose de Mato Grosso do Sul. Informações dão conta de que o projeto é de uma 'grande planta industrial' e terá capacidade de produção maior do que qualquer outra indústria do setor em todo o mundo.
Segundo o engenheiro Ireno Golin a fábrica de Ribas do Rio Pardo, inicialmente leva o nome de Rio Verde Empreendimentos. "Existe uma grande planta industrial em andamento que deve começar agora em 2019, já a implantação dos canteiros e todos os projetos iniciais, para ser um grande empreendimento para a produção de papel e celulose, e aproveitamento então de todo esse maciço florestal de eucalipto que estão plantados e pretende-se plantar, acredito eu, pelo menos de 250 a 300 mil hectares", pontuou Golin.
As declarações foram dadas durante entrevista ao programa CBN Agro da rádio CBN Campo Grande 93,7 FM.
Ribas já sediou uma audiência pública em julho de 2014. |
Ribas do Rio Pardo (MS) vive a expectativa da chegada da indústria, desde quando foi anunciada pelo então governador André Puccinelli, em 8 de outubro de 2013, em São Paulo (SP). Passados quase seis anos, a cidade continua recebendo de maneira positiva a notícia. A publicação de hoje (23) não foi diferente.
Em 3 de julho de 2014, Ribas do Rio Pardo sediou, no Centro Educacional Rosa Mosso, audiência pública para avaliar o impacto ambiental da implantação da fábrica. Na época, os rumores eram de quem a implantação da fábrica seria através da Celulose Rio Pardense e Energia – CRPE Holding S.A. Mas a promessa de iniciar as obras em janeiro de 2015 não se concretizou.
Hoje, um novo grupo denominado Holding Corus, lidera o projeto que possui um agremiado de várias empresas, entre elas: Corus Florestal S.A, Bandeirante Florestal S.A e Caravelas Florestal S.A. Em 2019, a celulose já lidera em Mato Grosso do Sul, o ranking de produtos exportados. Sendo ainda o principal produto adquirido pela China no Estado.
O engenheiro agrônomo Ireno Golin e Fernando Graio falaram sobre floresta plantada na rádio CBN Campo Grande. (Foto: JP News) |
Assista a entrevista na íntegra: