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Canuto defende um CREA que fiscaliza mas ajuda as cidades

Canuto defende um CREA que fiscaliza mas ajuda as cidades

Data de Publicação: 3 de outubro de 2023 18:26:00

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 José Canuto candidato a presidência do CREA MS Foto: André Lorenzoni 

José Canuto, um dos candidatos à presidência do CREA-MS nas eleições previstas para o dia 17 de novembro deste ano, defende que o Conselho mantenha sempre a sua função de fiscalizar o exercício profissional, mas que, também, tenha mais espaço para ajudar no desenvolvimento de Campo Grande e demais municípios do interior do Estado.

Ele propõe que o CREA-MS tenha cadeiras nos conselhos municipais de todos os municípios onde exista conselho cuja responsabilidade estiver relacionada com a engenharia, agronomia e áreas tecnológicas. 

“O CREA-MS, todo mundo sabe, é o Conselho onde estão registrados os profissionais das diversas áreas de engenharia e nossa meta é ter maior quantidade de convênios técnicos, principalmente, com órgãos públicos para que possamos dar nossa contribuição no planejamento e desenvolvimento das cidades matogrosulenses”, disse. 

Sabemos que os órgãos públicos tem seus profissionais especializados e respeitamos o trabalho de cada um deles, mas há municípios que precisam de ajuda e o CREA-MS pode opinar sobre a viabilidade técnica dos diversos projetos de engenharia. 

É por isso que nossa plataforma de trabalho para o CREA/MS, prevê o cumprimento da missão precípua, de fiscalizar, mas também queremos uma entidade participativa no planejamento e desenvolvimento urbano em todos os municípios do Estado.  

Na área da engenharia elétrica, por exemplo, as construções de prédios e de outras edificações, estão acontecendo e cabe a Prefeitura antecipar providências preventivas sobre a carga de energia que acontecerá com o aumento da densidade populacional urbana e da quantidade de empresas e indústrias.

A engenharia elétrica, neste caso, vai ajudar, através do CREA, a promover debates públicos para avaliação dos impactos de um modo em geral dos sistemas de fornecimento de energia elétrica, diante da quantidade de projetos de construção civil que estamos vendo por todo Mato Grosso do Sul. 

“É o caso, por exemplo, do boom na economia do município de Ribas do Rio Pardo, causado pela construção da maior indústria de produção de celulose do mundo”, exemplifica Canuto.  

Quanto a esta onda de calor diferenciada, com picos de temperatura elevados que obrigam a população a consumir mais energia, tem muita gente comprando ventilador e instalando aparelhos de ar condicionado, além de utilizar a máquina de lavar mais frequentemente. Isto sem contar outros aparelhos elétricos como, por exemplo, liquidificador para fazer os sucos refrescantes.

“Só profissionais de engenharia especializada poderiam antecipar medidas técnicas necessárias para amenizar os efeitos térmicos de uma sobrecarga, e o CREA MS precisa estar pronto para estender a mão amiga, tecnicamente falando”, reforça o candidato Canuto, da chapa 2.

Outra proposta de Canuto, é o reforço necessário nas oportunidades de reciclagens e capacitações, através do CREA. “A modernidade introduzida pela informática e internet avança paulatinamente e o CREA precisa oferecer cursos intensivos e palestras frequentemente”, defende o candidato. 

Nesta área, ele vai mais além e coloca em discussão, até mesmo a existência de uma Escola do CREA-MS, assim como existe a ESA-Escola Superior de Advocacia, da OAB.

Consta, também, na sua plataforma de trabalho, como presidente do CREA-MS, o melhoramento das inspetorias já existentes no interior e a implantação de outras, nos demais municípios. “Sabemos que isto tem custo, mas, pra se ter uma ideia, o site do CREA-MS nos mostra uma arrecadação de R$ 2.223.519,58 em 2022, parte deste dinheiro precisa ser utilizada na ampliação da quantidade de inspetorias para dar um suporte melhor aos profissionais do interior do Estado, sobretudo na área da informatização”, fala Canuto. 

Canuto quer, ainda, ajudar as entidades representativas dos diversos segmentos profissionais da engenharia, da agronomia e das áreas tecnológicas. “São entidades que não possuem arrecadação e nossa gestão assume o compromisso de buscar fontes alternativas de recursos para ajudar estas entidades”, assume Canuto.

Por Ademar Cardoso – SRT-MS 085 

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