Movimento critica mega fábrica de celulose e cultivo de árvores transgênicas no Brasil
Data de Publicação: 2 de junho de 2023 13:19:00 O cultivo de árvores geneticamente modificadas no país foi liberado em 2015
O eucalipto convencional precisa do dobro do tempo para ser colhido em relação ao transgênico. Foto: Paulo Fridman/CreativeCommons/Veja |
Por ALDEM BOURSCHEIT/O ECO
Representantes da Campanha Internacional Não às Árvores Transgênicas protestam em Brasília (DF) contra a implantação de uma das maiores fábricas de celulose do mundo, em Ribas do Rio Pardo (MS), e a plantação de eucaliptos transgênicos resistentes a agrotóxicos no Brasil.
Uma manifestação ocorreu na Universidade de Brasília (UnB) e uma petição com mais de 200 mil nomes foi entregue a parlamentares da Bancada Ambientalista da Câmara. Reuniões estão previstas nos ministérios dos Povos Indígenas e do Meio Ambiente e Mudança do Clima.
O cultivo de árvores geneticamente modificadas no país foi liberado em 2015 pela Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio). Eucaliptos transgênicos, por exemplo, podem ser colhidos entre 4 e 5 anos, metade do tempo das espécies convencionais.
Isso aumenta o consumo de água, o uso de herbicidas e os impactos sobre ambientes naturais e populações humanas, afirma a Campanha Internacional Não às Árvores Transgênicas.