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Ribas do Rio Pardo: lugar de trabalhador

Ribas do Rio Pardo: lugar de trabalhador

Por Adriano Nogueira

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Dia do Trabalho ou Dia do Trabalhador? Não podemos tirar o mérito: o correto é Dia do Trabalhador. 
É um dia festivo, uma comemoração, um reconhecimento àqueles, que dia a dia, têm seu crescimento pessoal e colabora com o desenvolvimento de uma nação, de uma sociedade. 

Há, exatos, 137 anos, dia 1 de maio, na cidade de Chicago, nos Estados Unidos, acontecia a primeira greve de milhões de operários na chamada Revolução Industrial para se conseguir junto aos empregadores melhores condições de trabalho. 

A greve se intensificou com atos violentos entre trabalhadores e policiais. 
Em 4 de maio de 1886, na praça Haymarket, uma bomba lançada por manifestantes matou quinze pessoas, a maioria sendo policiais. Sete manifestantes foram condenados a pena de morte. um deles se suicidou antes da execução. 

Momento histórico, mas, ao mesmo tempo, triste. Foi preciso vinte e duas pessoas morrerem para se conseguir essa conquista de direitos como a redução da jornada de trabalho de 16 para 8 horas por dia; direito a férias; e descanso semanal. 

No nosso país, embora Getúlio Vargas é considerado o presidente dos trabalhadores por criar o Ministério do Trabalho; a CLT - Consolidação das Leis Trabalhistas; o salário mínimo, porém, foi no governo de Arthur Bernardes, em 1924 que a data foi oficializada como feriado nacional.

Esse dia tem tudo a ver com o nosso município na atualidade segundo a voz do povo: "hoje só não trabalha em Ribas do Rio Pardo quem, realmente, não quer", diz um senhor. 
Uma jovem entusiasmada afirmou "que a nossa cidade possui mais de oito mil novos trabalhadores, gente de todo o Brasil". 
Um pedreiro argumentou que a nossa região têm dois grandes canteiros de obras: um na área da fábrica da Suzano e o outro dentro da cidade. "São pequenas construções por todo o lado", finalizou. 
O engraçado foi ouvir que como colocaram o boi branco, deveriam plantar uns eucaliptos e esculpir uma estátua de um trabalhador no trevo da entrada principal. Quem sabe, né!...

Depois da passagem da estrada ferro, de sermos a Capital do Gado, da fabricação do carvão vegetal, do ferro-gusa, da "febre das madeireiras", da geração de energia elétrica, terra das florestas de pinus e eucaliptos, pode se dizer, que é a cidade dos trabalhadores? 

Bom, a verdade é que vivemos um momento com o pé no acelerador. Emprego, trabalho, oportunidade, por hora, moram aqui. Instante este, propício para grandes, médios e pequenos negócios, sejam eles informais, formais ou autônomos. Tem espaços e atividades econômicas para todos. 

Diante de milhares de trabalhadores de todas as profissões, mesmo assim, ainda falta mão de obra. Cotidianamente, vemos nas mídias locais, inúmeros anúncios de recrutamentos para contratações de colaboradores. Essa característica refletiu, até mesmo, no serviço público. Um contraste muito bom: a cidade do trabalho com falta de profissionais. 

Uns analisam que a cidade está um caos. Aluguéis nas alturas; ruas intransitáveis pela quantidade de veículos (e buracos); enormes filas em bancos, lotérica e nos supermercados; atendimentos demorados pelas empresas de água e energia; falta de vagas para alunos em escolas; muita sujeira, predominando, as latinhas, garrafinhas e embalagens de marmitas; entre outras reclamações. 

Os empolgados e otimistas se sentem felizes ao observarem as mudanças de paisagens decorrentes das construções; a quantidade de alojamentos; tantas pessoas transitando nas ruas e comércios; pessoas elevando suas rendas com aluguéis, vendas e compras; a economia fervendo, dinheiro circulando; cofre da prefeitura com arrecadação bem privilegiada; os empreendimentos, médios, pequenos e caseiros "crescem igual abobrinha"; autônomos têm seu espaço garantido, e com isso, melhoram, suas rendas; aberturas de empresas tiveram um resultado bem positivo no município; a cada dia temos o conhecimento da instalação de uma nova firma; enfim, "estamos a todo vapor".

Percebo, no brilho dos olhos, nas expressões do rosto e do sorriso, a felicidade e o sentimento de realização profissional de uma trabalhadora ao falar da empresa, do que está aprendendo, de como mudou, para melhor, sua visão, seu pensamento e o seu conhecimento. "Um mundo novo se abriu para mim. Estou motivada, com autoestima e contente com essa etapa da minha vida".

Acredito que isso esteja acontecendo com muitos outros colaboradores de Ribas do Rio Pardo que estão empregados nessas grandes empresas. 

O progresso chega. Oferece trabalho. O trabalhador ganha dinheiro, sustenta a si próprio e sua família. Gera renda à sociedade e ajuda no desenvolvimento de uma localidade, de uma nação. O trabalhador move o universo. O trabalhador sempre anda de mãos dadas com a prosperidade. 

É notório. É indiscutível que nesse primeiro de maio de 2023, com toda a convicção, podemos falar sim, que a nossa Ribas do Rio Pardo é a cidade do trabalhador. 

Trabalhadores são bem-vindos! Essa cidade abraça e recepciona da melhor forma possível todos os trabalhadores que para aqui vieram.

Felicitações e agradecimentos aos homens e mulheres deste solo, profissionais responsáveis e dedicados que, com suor e esforço, contribuem, diariamente, para a qualidade de vida de todos nós.

Por Adriano Nogueira

Trabalhadores fazem a coleta do lixo em Ribas do Rio Pardo (Foto: Rio Pardo News) 
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