Em Tóquio, jornalista de MS entrevista 1º medalhista brasileiro e fala dos desafios de cobrir maior evento esportivo do mundo
POR LIZIANE BERROCAL - A ONÇA
Na primeira medalha do Brasil nas olimpíadas de Tóquio, quando Kelvin Hoefler colocou o país no quadro com prata no street na manhã deste domingo (25) um sul-mato-grossense estava lá e também fez parte da história. O jornalista Silvio Mori, que está cobrindo o maior evento esportivo do mundo para a Record News Internacional.
Silvio, que já trabalhou na Câmara Municipal de Campo Grande e sempre foi um dos grandes defensores da cultura japonesa em nosso Estado, agora está em um posto que é o sonho de muitos jornalistas esportivos.
E ele contou um pouco de como está sendo esse grande desafio. “O COB vem dando todo auxílio que nos deixa muito a vontade para fazer o trabalho que temos que fazer”, contou Mori sobre o trabalho no Japão.
Segundo Silvio, entrevistar o atleta que trouxe a primeira medalha, foi emocionante e mais um carimbo para o currículo. “Foi uma honra, ele respondeu a todos com simplicidade e com tanta humildade. É algo tão mágico que as vezes esqueço que estou no maior evento esportivo no Brasil. Ele abriu o quadro de medalhas, prata no Skate Street e logo na sequência tivemos o bronze no judô”, conta ele sobre o momento.
Mas nem tudo são “flores” e há um trabalho muito duro desenvolvido pela equipe lá em Tóquio. Em especial em TV que tem a emoção do ao vivo, quando o erro não passa despercebido
“A gente, que faz TV, nos primeiros dias fazendo os links para a Record News, sem TP sem nada, cometi erros, e pessoas que nunca vimos na vida as vezes apontam esses erros, então, cada vez mais fico concentrado, para não se atrapalhar a gente busca se concentrar mais para não ter esses erros. Conversando com uma colega, que já tem experiência e já cobriu outra olimpíada, ela mesmo disse que ainda hoje fica tensa. São tantos dados, números, nomes para decorar, para falar aos telespectadores que as vezes a gente erra mesmo.”, conta sobre como é o dia a dia profissional.
Outro ponto lembrado por Silvio é sobre q cultura no Japão que tem muitas diferenças. “E temos as regras locais, já que há um controle muito grande no Japão para gravar, não podemos gravar em qualquer lugar, fazer passagem e estou vivendo dias de fuso horário intenso, uma experiência única que é tudo fantástico, mas um cuidado triplicado.”